Prevenção a incêndios em transportadores de correia
Os incêndios em transportadores de correia têm gerado problemas para o setor, tanto no aspecto financeiro, quanto na gestão operacional impactando diretamente na produtividade.
A depender da situação, além de prejudicar o andamento da operação, incêndio nos transportadores compromete o meio ambiente e, principalmente, o risco à saúde dos funcionários diretamente ligados às operações de manutenção do equipamento.
Entre os desafios para os especialistas que trabalham com manutenção, um dos mais perigosos é processo de geração do fogo, que nada mais é do que uma reação química de combustão, na qual é necessária três elementos juntos: materiais comburentes (oxigênio), combustíveis (elastômeros sem retardante ou inibidor de chama) e geração de calor (carregamentos cíclicos intensos) num ambiente propício à deficiência de inspeção. O resultado desse cenário pode gerar grandes transtornos na operação.
Triangulo do Fogo
Comburente (oxigênio)
Combustível (elastômeros)
Calor (Causado pelo atrito dos componentes) |
Engenheiro e especialista em transportadores contínuos, Júlio César Santa Helena, comenta sobre a problemática da combustão nos roletes.“É necessário rapidez e agilidade por parte das áreas de segurança, confiabilidade, manutenção, engenharia e suprimentos para solucionar esse problema que tem causado muitas dores de cabeça, especialmente àquelas empresas que operam com transportadores de média e alta capacidade, onde as taxas de transportes de materiais granulado, particulados britados na bitola máxima do primário, podem afetar o comportamento dos componentes não metálicos do transportador, tais como o revestimento dos rolos de impacto e retorno”, esclarece.
Quando há o início de uma reação de combustão a energia liberada é suficiente para sustentar a reação química, permitindo que ela continue até que algum dos três elementos do triângulo do fogo seja eliminado.
Após visualizado o foco de incêndio inicia-se o procedimento para que seja solucionado o problema, a lembrar que, enquanto a correia permanecer em movimento, a chance de que o fogo se alastre dos rolos para o tapete da correia é menor do que parar a correia para administrar a situação de incêndio!
Engenheiro mecânico e especialista em transportadores, Álvaro , comenta sobre a importância da manutenção preventiva e a anti-propagação de incêndios, Linha FP.“Obviamente o propósito das inspeções e manutenções sistemáticas é assegurar que nenhum componente danifique e provoque focos de incêndio, mas não podemos descartar a possibilidade de falha humana e não sendo incomum, existe a possibilidade de adotar novas especificações de componentes que garantem a segurança operacional. A IMEPEL possui na linha de produtos FIRE PROTECT o que há de mais moderno em tecnologia antipropagação de incêndios”, esclarece.
Dica: em caso de incêndio, nunca interrompa o movimento da correia, o combate ao fogo deve ser realizado com a correia em movimento.
Os principais prejuízos causados pelo incêndio em correia transportadora
Caso o transportador esteja localizado próximo de matas, florestas, regiões de Áreas de Preservação Permanente, e outros locais com fauna e flora abundante, expandindo os prejuízos para além do financeiro. Em muitos casos os danos ocasionados pelos incêndios são irreparáveis.
Não é raro encontrar situações nas quais as correias são submetidas a condições árduas de trabalho e um desgaste contínuo e progressivo. Ter uma cultura de manutenção é essencial para prevenção de acidentes, assim como, uma equipe capacitada e equipada com tecnologia antipropagação, diminuindo assim, os dados causados por uma eventual ocorrência.
Entre as perdas resultantes pelas chamas, estão as demoradas paradas que afetam de forma significante a produtividade da empresa, tendo como consequência atrasos, lesões e despesas no curto, médio e longo prazo.
“Durante um processo de aquisição de componentes existem diversas etapas de negociação, mas a segurança, e atendimento às normas técnicas e engenharia não deveriam jamais ser “flexibilizadas”, esclarece Álvaro, engenheiro e especialista na AVGS. Pense nisso !
Como evitar incêndios em correia transportadora
A melhor maneira para garantir que incêndios em transportadores de correia não venham impactar sua produção se dá pela realização de procedimentos, tais como:
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O correto dimensionamento do composto de borracha presente na cobertura das correias e dos rolos revestidos, comumente utilizado nas áreas de impacto e retorno, evitando aumentar o risco de ocorrência e propagação do fogo;
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Inspeções periódicas, observando com detalhe as correias transportadoras e a temperatura de todos os demais componentes como rolos e tambores;
Como prevenir e resolver o problema dos incêndios nos transportadores de correia? Temos a resposta, e buscamos, a todo momento, apresentar melhorias para o equipamento.
O engenheiro especialista em polímeros Guilherme Bottini explica que após a Imepel iniciar a criação de uma linha polimérica para seus produtos, surgiu a necessidade de buscar maneiras de prevenir incêndios. Desta forma, criamos a linha FIRE PROTECT, produtos poliméricos com a capacidade de auto extinguir a chama dos compostos que são consumíveis. Atualmente temos em todos os produtos a opção “V0”, que segundo a UL-94 é a classe com melhor eficácia e menor tempo de extinção das chamas.
Estamos continuamente buscando soluções novas para aumentar a eficácia dos produtos FIRE PROTECT, reduzindo o tempo de chama e o impacto que os aditivos trazem na parte estrutural dos polímeros em geral.
A IMEPEL com sua equipe de especialistas apresenta para o mercado de transportadores de correia, a LINHA FP: produtos desenvolvidos com tecnologia de ponta, com base no que há de moderno, ágil e prático e seguro na prevenção de incêndios.
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